Ferrari F10

Amigos, esse post é uma reprodução de um comentário que fiz no blog do Livio Oricchio, experiente jornalista especializado em automobilismo que, para mim, é o melhor do setor. Extremamente sensato e conhecedor do ambiente (imundo a meu ver) da Fórmula 1, Livio postou um enorme texto explicando sua opinião sobre a polêmica do GP da Alemanha. Segue o comentário que postei em seu blog:

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“Livio, respeito demais seu profissionalismo e isenção, coisa, aliás, que deveria ser regra no setor. O fato é que seu post demonstra como a Fórmula 1 deixou de ser esporte. Diria até que é um negócio duvidoso porque, com exceção de empresas como a Red Bull, por exemplo, montadoras ganham muito pouco pelo que gastam. Não acredito que alguém deixaria de comprar uma Ferrari porque a equipe esteja mal no campeonato, muito menos o contrário. No entanto, a Fiat, a Mercedes e, agora, marca de carros esportivos McLaren gastam rios de dinheiro com isso.

A questão é: para quem o fã torce? Para a Hispania, para a Mercedes ou para a antiga Brawn? Sem contar os italianos, o resto do mundo está pouco se lixando se o Fernando Alonso ganhou seu título pela Renault, McLaren ou Ferrari. Ou seja, o campeonato de construtores têm pouca importância para o público. O que todos querem é ver o talento dos pilotos, mas toda essa profissionalização da categoria acabou com isso. O bravo Mark Webber ousou falar a verdade após o GP da Inglaterra e foi obrigado a se retratar. O que queremos é isso. Disputa verdadeira, não jogo de interesses.
Por isso acredito que a Fórmula 1 deveria assumir de uma vez sua cara: ou é uma competição como outras categorias em que o piloto é o mais valorizado ou é um teatro feito para expor diversas marcas e tornar Bernie Ecclestone e cia. mais ricos. Assim, ninguém se surpreenderia com a palhaçada do último domingo.
A corrida ideal envolve dedicação, talento, ousadia e sorte, mas nunca, nunca mesmo favorecimento de um ou outro piloto, não importa se isso signifique vencer o campeonato do ano. Isso é esporte e é o que faz com que tanta gente pare uma hora e meia no domingo na esperança de ver um espetáculo digno.

Livio, respeito demais seu profissionalismo e isenção, coisa, aliás, que deveria ser regra no setor. O fato é que seu post demonstra como a Fórmula 1 deixou de ser esporte. Diria até que é um negócio duvidoso porque, com exceção de empresas como a Red Bull, por exemplo, montadoras ganham muito pouco pelo que gastam. Não acredito que alguém deixaria de comprar uma Ferrari porque a equipe esteja mal no campeonato, muito menos o contrário. No entanto, a Fiat, a Mercedes e, agora, marca de carros esportivos McLaren gastam rios de dinheiro com isso.

A questão é: para quem o fã torce? Para a Hispania, para a Mercedes ou para a antiga Brawn? Sem contar os italianos, o resto do mundo está pouco se lixando se o Fernando Alonso ganhou seu título pela Renault, McLaren ou Ferrari. Ou seja, o campeonato de construtores têm pouca importância para o público. O que todos querem é ver o talento dos pilotos, mas toda essa profissionalização da categoria acabou com isso. O bravo Mark Webber ousou falar a verdade após o GP da Inglaterra e foi obrigado a se retratar. O que queremos é isso. Disputa verdadeira, não jogo de interesses.Por isso acredito que a Fórmula 1 deveria assumir de uma vez sua cara: ou é uma competição como outras categorias em que o piloto é o mais valorizado ou é um teatro feito para expor diversas marcas e tornar Bernie Ecclestone e cia. mais ricos. Assim, ninguém se surpreenderia com a palhaçada do último domingo.

A corrida ideal envolve dedicação, talento, ousadia e sorte, mas nunca, nunca mesmo favorecimento de um ou outro piloto, não importa se isso signifique vencer o campeonato do ano. Isso é esporte e é o que faz com que tanta gente pare uma hora e meia no domingo na esperança de ver um espetáculo digno.”

Como muitos, acompanho a Fórmula 1 religiosamente há muitos anos – lembro da corrida em que Ronnie Peterson morreu no GP da Itália de 1978, quando seu carro pegou fogo na largada. Nem mesmo com a morte de Ayrton Senna deixei de assistir os GPs, mas o episódio do domingo passado foi a gota d´água que faltava para perder o interesse na categoria. Na minha opinião, como disse acima, a F1 precisa deixar claro o que é: um campeonato de equipes, um campeonato de pilotos em que existe o protagonista e o coadjuvante ou uma categoria como outra qualquer, em que não há jogo de equipe. Porque hoje só penso que ela é tudo menos esporte.