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Fernando Calmon: O que cada um dos três SUVs tem de melhor

Fernando Calmon compara os três SUVs mais interessantes

Apesar de graves problemas da Covid-19, o mercado de veículos este ano vai voltar (ver abaixo, opinião semelhante da Fenabrave). Alguns economistas falam ainda no primeiro semestre, outros preveem só no segundo. Então, está na hora de refletir sobre os lançamentos mais recentes e como se dará a disputa pela liderança.

Um dos segmentos mais competitivos é o de SUVs compactos. Estreia do novo Tracker promete acirrar a briga pela preferência dos compradores. Liderança do Renegade (alcançada em 2019 pela primeira vez) está cada vez mais apertada pelo T-Cross. Balanço da primeira quinzena deste mês mostra o produto da VW com apenas 72 unidades vendidas a mais que o da Jeep. Mas, no acumulado de 2020, este conseguiu liderar por 893 unidades, 7% à frente.

Apresento, então, um comparativo triplo das versões de maior preço e completas com as exclusividades de cada uma em relação ao produto mais novo, o Tracker. Neste caso, trata-se de um duelo de excelência para valorizar também o que está mais próximo dos padrões internacionais.

A começar pelo Chevrolet, que impôs algumas surpresas aos adversários. Veja seus itens exclusivos:

Conectividade de nível quatro (internet 4G e wi-fi a bordo, pareamento de dois celulares simultaneamente e até sete conexões por wi-fi, além de informação de trânsito em tempo real), sistema de concierge remoto (OnStar), frenagem autônoma de emergência (funciona de 8 a 80 km/h, mas não detecta pedestre, bicicleta e moto) com aviso anticolisão, alertas de ponto cego, carregamento de celular por indução (sem fio) e motor mais econômico.

O Jeep defende sua liderança por ser o único com motor Diesel e mais potente (170 cv), tração 4×4, câmbio automático de nove marchas, sete airbags, rodas de 19 polegadas de diâmetro, freio de estacionamento eletromecânico (sem função de autoimobilização), ar-condicionado de duas zonas, faróis de neblina, freios traseiros a disco, monitor de pressão de pneus e tanque de combustível de 60 litros.

Já o SUV da VW reúne atributos mais numerosos entre série e opcional: motor turbo com injeção direta e o mais potente entre os flexíveis, frenagem automática (apenas em pós-colisão), freios a disco nas rodas traseiras, faróis de neblina, parafusos antifurto nas rodas, quadro de instrumentos digital, GPS, manual cognitivo, sistema de som premium, saídas de ar-condicionado para o banco traseiro, borboletas para troca de marchas, rebatimento elétrico automático dos retrovisores, porta-luvas refrigerado, encosto rebatível do banco dianteiro do passageiro, iluminação ambiental em LED, banco do motorista com regulagem lombar e pintura bicolor.

A decisão de quem compra depende de outros vários fatores, individuais ou associados, como preço-benefício, tamanho do porta-malas, espaço interno, motor mais econômico ou potente, custo de manutenção e valor de revenda, só para citar alguns. O Tracker surpreendeu também pelo preço muito competitivo. Porém, dependendo da versão, o T-Cross destaca-se por oferecer três primeiras revisões gratuitas e uma cesta de peças mais barata em colisões de baixa velocidade (padrão Cesvi).

ALTA RODA

Fernando Calmon

fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

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Fernando Calmon: O que cada um dos três SUVs tem de melhor

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