Representantes da Great Wall com a prefeita de Ribeirão Preto

Representantes da Great Wall com a prefeita de Ribeirão Preto

Representantes da chinesa Great Wall estiveram na última terça-feira, 22, em Ribeirão Preto para estudar, juntamente com a prefeita da cidade, Darcy Vera, a implantação de uma unidade fabril da empresa na cidade, que se localiza no interior de São Paulo. Os executivos sobrevoaram quatro pontos da cidade, como nas proximidades do Distrito Empresarial, de Bonfim Paulista sentido Araraquara, na área atrás da antiga usina Galo Bravo e nas proximidades do recinto onde é realizada a Agrishow. Será necessário um espaço de pelo menos de um milhão de metros quadrados.

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“Gostei do espaço do Distrito Empresarial e do próximo à Agrishow por causa da logística”, disse o diretor da empresa, Steven Wang Shihui. De acordo com ele, quando a fábrica começar a operar no território brasileiro (ainda sem previsão), irá gerar 20 mil empregos, diretos e indiretos. A unidade fabril terá capacidade para produzir 50 mil carros, volume que poderá ser dobrado em uma segunda fase de expansão. De início, o índice de nacionalização será de 40%, menor que o de 60% exigido pelo governo para não pagar uma quantidade maior de impostos. Em cinco anos, a fábrica pretende alcançar um índice de 80%. A Great Wall quer produzir por aqui os mesmos modelos montados na China, o que inclui carros de passeio, SUVs e picapes.

Além da fábrica, virão montadoras de peças e fornecedores. Segundo Shihui, a facilidade de encontrar mão-de-obra qualificada será o ponto chave para decidir qual ponto de Ribeirão será instalada a planta. Afora Ribeirão, os diretores da Great Wall estuda a implantação da unidade em Guarulhos, São Bernardo do Campo e Joinville (SC). A Great Wall chega ao Brasil pelas mãos de um parceiro local, a Latin American Motors (LAM), que terá a missão de introduzir os veículos da empresa no Brasil e levantar recursos para a construção da unidade. Em dez anos, os investimentos podem atingir os US$ 1,5 bilhão, considerando também despesas como marketing e publicidade, implantação da rede de concessionárias e capital de giro.

“É um processo muito mais demorado do que a gente gostaria que fosse. Não é apenas localização. São vários fatores que levamos em consideração, como sindicatos, disponibilidade de área, logística e mão de obra qualificada”, comentou Ariolino Andrade, empresário responsável por dirigir a LAM. De acordo com ele, outros dirigentes da marca, incluindo o presidente, deverão vir ao Brasil entre o final de outubro e o começo de novembro para acompanhar a estreia da Great Wall no Salão de São Paulo. Logo depois do evento, a empresa pretende abrir sua primeira loja no Brasil, para vender seus carros importados da China.