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Meus 50 anos por Fabiano Mazzeo

50 anos Fabiano Mazzeo

Sim, 50 anos, meio século, uma marca a ser comemorada. Todas as conquistas, aprendizados e realizações.

Vim de uma família simples e que tive as bases para os relacionamentos, para saber que o trabalho sempre ajuda e que nos torna tão dignos.

Meu pai, o Seu Luiz, por isso que acabo não usando o Luiz do meu nome, ele era o Luiz e eu o Fabiano. Sempre foi um cara que trabalhava incansavelmente, o que para mim sempre foi um exemplo, mas que, com isso, tinha muitas ausências. Foi-se muito cedo, mas tenho meu coração em paz que me acertei muito bem com ele, ainda mais no final da sua passagem por aqui.

Minha mãe, a Dona Vera, a única que me chama de Luiz Fabiano, principalmente para dar aquela bronca quando eu fico sem ligar para ela. Ela sempre foi literalmente a Dona da Casa, sempre se virou nos 30 para nunca faltar nada, sempre cuidou dos seus e sempre me deixou voar para onde queria, obrigado por continuar sendo esse exemplo de como cuidar de todos à sua volta.

Sou o mais velho de três irmãos, faz anos que estou distante do meu irmão, o que é uma pena, afinal todos perdemos sem esse relacionamento que me faz falta, mas saiba que estou sempre à disposição para conversarmos.

E a minha caçula, que nunca desanimou na vida e que me deu um sobrinho lindo e muito querido.

Sempre trabalhei desde cedo para poder ter as minhas coisas e pagar os meus estudos, comecei aos 13 anos, podem achar que é errado, mas isso me fez e me ajudou muito na formação do meu caráter.

Tive sempre a sorte de ter grandes chefes, que muito mais que isso foram amigos. Izilda, Vera, Alcides, Bel, Quinta, Nelson, Renato, Pedro, enfim foram muitos aprendizados que sempre me ajudaram muito.

Meu primeiro casamento foi com a Rose, tive grandes aprendizados e me deu o maior presente que podemos ter: uma filha.

O que falar da Hana, que eu escolhi o nome, que significa felicidade em árabe, e flor em japonês, que não podia ter sido uma escolha mais correta, que me lembro de todos os momentos juntos, desde quando você tinha um aninho e deitou a sua cabecinha no meu colo para cuidar de mim que estava muito triste com a separação que estava passando com a sua mãe, até recentemente quando entrou na faculdade de biomedicina. Nem nos meus sonhos mais otimistas conseguiria desenhar uma pessoa tão do bem como você é.

E o que falar da minha amiguinha de escola que eu conheço desde de seus nove anos de idade, a Dedé, que ficou longe da minha vida por 18 anos e que eu tinha visto pela última vez no seu casamento. Afinal sou o único que foi nos seus dois casamentos…hahahaha
Quando nos reencontramos veio com dois grandes presentes, os meus dois filhos mais velhos.

O Brunão sempre na sua paz e com altos papos. É tão bom ver que fotografo incrível você é, só precisamos nos ver mais…

E o Biel, que lembro que brincávamos de macarrão pela casa e sua mãe dando broncas nas duas “crianças” e se tornou um cara do mundo e que todos gostam.

Depois de falar dos presentes vou falar de quem os criou tão bem, e que me ajudou a criar também a minha Hana, que sempre considerou como a menina que nunca teve.

A Dedé que sempre foi o apelido de infância e que mantemos até hoje.

O mundo disse quando tínhamos nove anos que era para estarmos juntos, mas só realmente percebemos isso aos 33 anos e, desde então, estamos recuperando o tempo desperdiçado, estando junto o máximo que pudemos.

Tanto aprendizado, tanta evolução, tanto amor, carinho e cumplicidade, que a gente sabe que não é neste tempo e espaço que tudo aconteceu.

Como vêem tudo se resume aos relacionamentos, aos amigos que colecionamos nesta caminhada, tudo o que colocamos no coração e dá aquele “quentinho” tão bom, obrigado a todos que passaram de alguma forma nessa minha caminhada e que eu pude ter o privilégio de conhecer, de trocar umas palavras ou um sorriso.

Disse várias vezes sobre aprendizado e o que aprendi neste 50 anos por aqui, e o que me fez ter certeza de uma só coisa até agora que:

Só sei que nada sei.

Até essa frase que alguns acham que é de Socrates, pesquisando profundamente, não se sabe realmente quem disse, o que seria mais uma prova do que ela realmente representa.

Feliz 50 anos!!!!

Fabiano Mazzeo

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