Renault Fluence 2011

A Renault aprendeu algumas lições com os erros do lançamento do Mégane II, em 2006. A primeira: não comece com versão básica e sim mais sofisticada. A segunda: cobre um valor alto pelo produto, mas menos que o líder do segmento, assim você valoriza seu carro e ao mesmo tempo demonstra ter bom custo-benefício. É assim que fizemos a leitura do lançamento do sedã Fluence, realizada nesta quinta-feira, em São Paulo.

Você merece o melhor para o seu carro, e nós temos o melhor dele. Tudo de alta qualidade. A escolha perfeita. Compre com confiança na AMAZON e tenha a garantia de satisfação. Não perca mais tempo procurando por peças de baixa qualidade, dê ao seu carro o melhor. Clique aqui para ver nossa seleção agora mesmo!

O modelo argentino custará R$ 59.990 na versão Dynamique 2.0 com câmbio manual e R$ 64.990 na versão automática. Acima disso existe o Fluence Privilège por R$ 75.990 e uma infinidade de equipamentos.

Aliás, os franceses foram generosos nesse sentido. Chave cartão que funciona até no bolso, ar-condicionado dual zone, faróis de neblina, seis airbags, ABS, sensor de chuva, entre outros, são de série em todas as versões. As rodas são aro 16 no Dynamique e 17 no Privilège, que também traz ESP, ASR, bancos de couro, sensor de estacionamento e GPS integrado da marca Tom Tom – O som 3D é da marca Arkamys.

O motor é o 2.0 16V do Sentra, flex e com 143 cv de potência com etanol, além de pesar 40 kg a menos que o propulsor a gasolina usado no Mégane. Já o câmbio automático é o mesmo CVT do Nissan, mas com seis marchas virtuais para criar um “degrau” enquanto o giro sobe.

Teto solar é opcional em todas as versões, mas vem num pacote com faróis de xenônio no Privilège.

Em resumo, a Renault fez a lição de casa e criou um sedã extremamente racional. Preço competitivo, equipamentos desejados, acabamento melhor que o do Mégane, espaço interno generoso, linhas mais coerentes e um novo nome, para tentar emplacar mais uma vez no segmento. Só que…

…falta apelo ao carro. Talvez o excesso de conservadorismo possa prejudicar sua vida no Brasil. Está certo que o Corolla, o líder da categoria, é um carro extremamente previsível, mas a Toyota compensa com a segurança do pós-venda e da qualidade da construção, aspectos em que a Renault ainda não disse a que veio.

Para piorar, há tantos novos sedãs chegando que mesmo que agrade, o Fluence terá de se desdobrar para tirar vendas de quase 15 modelos diferentes: Corolla, Civic, Cerato, Cruze, Elantra, C4 Pallas, Linea, Focus, 408, Jetta, Lancer, Sentra e alguns chineses que vêm por aí. E sem contar sedãs um pouco maiores como o Fusion que custa tanto quanto um Fluence Privilège. Eu não queria estar na pele do diretor de vendas da Renault.

[nggallery id=8]