Alfa Romeo Mito

Alfa Romeo Mito

Quando o ex-presidente Fernando Collor reabriu as importações no começo da década de 1990, um dos primeiros veículos a circular no Brasil foi o Alfa Romeo 164. O carro chegou com muito status e preço nas alturas e o que parecia ser um retorno em grande estilo acabou em fracasso. A marca italiana nunca chegou a ser uma referência em modelos premium aqui. Tanto assim que a Fiat desistiu de trabalhar com ela não oficialmente – para todos os efeitos, a Alfa Romeo consta da Carta da Anfavea e teve quatro unidades vendidas este ano.

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Mas é como se ela não estivesse aqui e basta ver a estratégia montada para a Argentina para constatar isso. A Alfa Romeo está voltando ao país vizinho e começa a entregar os primeiros exemplares em julho. Com novo representante lá, a Centro Milano, a marca trouxe 160 unidades dos seus modelos, sendo 70 do novo Mi.To, 30 sedãs 159, 30 hatches 147, 10 Breras e 10 Spyder. Só faltou mesmo o belo 8C Competizione.

O objetivo é vender 500 unidades por ano e a volta à Argentina faz parte de uma estratégia de expansão da marca que inclui também a Austrália e os Estados Unidos.

A pergunta que não quer calar é: e o Brasil? Se há mercado para 500 carros na Argentina, aqui venderíamos mais de mil unidades com facilidade. Será que isso não é suficiente para a Fiat?

Já se falou que os italianos procuraram um representante local – dizem ter falado com a família Senna, experiente com esse tipo de negócio, basta lembrar dos bons tempos da parceria com a Audi. Sem dúvida, essa é uma condição básica para o projeto dar certo porque não dá para misturar concessionárias da Fiat no negócio como foi feito anteriormente. Quem vende Uno não sabe vender Alfa e vice-versa.