Mercedes-Benz Classe C BlueEfficiency a diesel: na Argentina pode

Em matéria de legislação, o Brasil é a casa da mãe Joana. Inventamos tantas leis sem sentido ou tão cheias de detalhes que anos depois fica difícil corrigir distorções absurdas. Por exemplo, consumimos carros com motor 1.0 sem razão aparente. Dizem, a limitação surgiu para beneficiar o BR-800, da Gurgel, mas a Fiat foi esperta e logo sacou o Uno Mille. De lá para cá, o mercado evoluiu, os modelos cresceram e continuamos comprando 1.0 mesmo em carros com mais de uma tonelada e desenhados para levar cinco passageiros mais a bagagem – imaginem um Logan 1.0 carregado, que beleza.

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Hoje, durante a coletiva da Abeiva, José Luiz Gandini, seu presidente, foi questionado sobre a possibilidade de termos automóveis movidos a diesel no Brasil. Acredita-se que isso possa ocorrer em 2012, na melhor das hipóteses. Mas se não mudar, a legislação que proíbe os carros de usarem o combustível pode acabar com o mercado de utilitários.

Gandini explicou que a lei que separa os utilitários dos automóveis e que permite o uso do motor a diesel é tão antiga – feita, segundo ele, para beneficiar o finado Toyota Bandeirante – que hoje já impossibilita os utilitários esportivos mais modernos de usarem o propulsor.

A razão seria uma das condições que caracterizam um utilitário. Além de ângulos de entrada e saída maiores e da tração 4×4, é necessário a marcha reduzida. O problema é que os novos modelos já saem com sistemas eletrônicos de tração que “escondem” a tal reduzida.

BMW X5, Porsche Cayenne e, agora, o Kia Sorento, perderam essa opção por essa razão, embora não sejam muito diferentes entre as versões a diesel e a gasolina. Pelo contrário, emitem menos poluentes e são mais econômicos que as picapes a diesel mais antigas.

A Mercedes-Benz até conseguiu convencer o governo que o ML a diesel possuía a reduzida, no caso, sua 1ª marcha, mas, de acordo com Gandini, ao que parece, a marca teve que voltar atrás.

Não é à toa que os veículos elétricos ainda vão gerar muita discussão até que sejam homologados para uso no Brasil. Quem sabe algum político brilhante não inventa algum artigo que autoriza apenas os modelos com bateria de íon-lítio e amanhã o mercado muda de padrão e voltamos à estaca zero.