Jeep Compass

Existem estratégias que algumas marcas criam que deixam bem claro seu objetivo. Já outras geram mais dúvidas que certezas. A Jeep começar a vender o Compass no Brasil é um exemplo do segundo caso. Pouco atraente, caro e com acabamento simples (segundo relato do repórter do iG Carros para mim), o Compass, que me perdoem o trocadilho infame, chegou “fora do compasso” por aqui.

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Começa pelo fato de não ter características natas da Jeep, o que hoje em dia é até perdoável visto que Land Rover e Porsche ousaram abandonar suas tradições também. Mas o Compass é um carro antigo, já defasado visualmente – lembra a meu ver uma espécie Tucson/Sportage da geração anterior.

Outra incongruência: é importado dos Estados Unidos, país que não tem condições favoráveis para exportar para o Brasil. Por isso imaginar o que ele fará num mercado já cheio de competidores e por um preço alto de R$ 99.900 é muito difícil. Não que a meta da Chrysler seja lá muito ousada – eles querem vender 2 mil carros até o final do ano, o que dá uns 200 carros por mês.

Jeep Compass

Talvez a grande esperança dos americanos – e italianos – é que haja consumidores ansiosos por ter um Jeep em casa mas que custe menos de R$ 100 mil.

Não é a primeira vez que vejo um produto ser lançado aqui tarde demais. Lembro agora do Sentra da geração anterior, com seu visual caduco e que nem o ridículo spoiler traseiro salvava. Para nossa sorte, pouca gente teve coragem de levá-lo para casa. Vamos ver se esse é o caso do Compass.

Jeep Compass

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