Num passado não muito distante, falávamos em híbridos e já nos vinha a imagem de carros lentos e sem a menor aptidão para divertir o motorista. Quando a indústria automotiva começou, efetivamente, a apresentar soluções ambientalmente aceitáveis, muitos achavam que seria o fim dos esportivos. Mas não é bem assim.
A Porsche anunciou hoje que produzirá, numa escala limitada obviamente, o 918 Spyder Concept, exibido em março, durante o Salão de Genebra. O esportivo híbrido se juntará a Cayenne Hybrid e 911 GT3R Hybrid no programa da marca que busca alternativas que combinem performance e mobilidade sustentável. Em breve, Boxter elétrico e Panamera Hybrid se juntarão ao time. A Porsche ainda não confirmou quando o 918 Spyder híbrido estreará nas ruas ou qual seu motor – embora acredite-se que a versão final do carro levará o mesmo bloco V8 de 500 cv, associado a dois motores elétricos de 109 cv cada, que equipava o conceito na mostra suíça. A fabricante de Stuttgart apenas informa que o carro emitirá 70 g/km de CO2.
A confirmação do 918 Spyder híbrido destinado a consumidores mostra que esportividade e baixa emissão de poluentes podem, sim, andar juntos. E mais: prova que não só as montadoras de carros “reais” buscam soluções para o tema – as que produzem sonhos sobre rodas também.
Para ñós, brasileiros, pode parecer capricho uma marca como a Porsche desenvolver um superesportivo ecologicamente correto pois na prática estas pouquíssimas unidade do 918 não farão diferenã alguma nas emissões de poluentes. Mas o interessante é notar que como na Europa há uma espécie de cota de modelos de cada marca que deverão ter as suas emissões reduzidas (não sei se é uma % em cima das emissões atuais ou se é um valor fixo para todos). Assim, enquanto as genéricas como VW lançam seus bluemotion impressionantemente eficientes, as de nicho tb tem que se virar. A Porsche pos seus engenheiros para trabalhar enquanto a Aston Martin preferiu pegar um Toyota, repaginar e vebnder com sua marca. De ma maneira ou de outra, a lição é que o compromisso é de todos, até daquela meia dúzia que compram os superesportivos até os mais comuns que vão de bluemotion, todos fazem sua parte. Ou deveriam fazer.
Enquanto isso, no outro lado do mundo, alguns mercados emergentes parecem que viram as costas para novas tecnologias.
Há quem argumente que o Brasil deveria nem se preocupar muito pois os carros flex quando abastecidos com alcool podem ter emissão zero.
Não vou nem entrar na discussão se carro a álccol polui ou não. Mas quem garante que o camarado em seu Corsa Econoflex sempre abastecerá seu carro com o vegetal?
Se o Brasil quer ser sério, precisa dar incentivos reais para os híbridos e os elétricos. Ou então, numa solição caseira, incentivar de vez modelos só a alcool, pois aí os engenheiros poderiam se preocupar com a eficiência desses motores sem se preocupar com ele funcionar (mal) com qualquer combustível.
Os Porsche são obras primas de engenharia sobre quatro rodas.
Estou hoje na Alemanha, na cidade de Munich.
Estou no paraiso, no pais dos melhores carros do planeta (na minha modesta opiniao). Porsches, BMW, Mercedes, Audis e cia para todos os lados.
Da para ficar mais consiente do abismo cultural, economico e cultural que temos entre os dois mercados. Nunca que uma montadora mundial disponibilísaria um veículo de qualidade inferior para um mercado como este. Só observei um Fox nas suas ruas, enquanto perdi a conta dos Panamera, demais Porsches, BMW e Audis que ví.
Aqui, Mercedes é Taxi, BMW é viatura policial. Outra coisa, ví poquissimas minivans (poucas mesmo) enquanto isto, havia uma quantidade enorme de peruas dos mais variados modelos e marcas. Seria uma tendencia mercadologica…
consciente…