Fiat Doblò Adventure Locker

Fiat Doblò Adventure Locker

Melhor, mas já sentindo o peso da idade. Essa foi nossa impressão do Doblò após dirigir as versões Adventure 1.8 e a novidade, ELX 1.4. O design está mais coerente, como dissemos – o anterior realmente foi um deslize de um designer sem inspiração -, a Fiat melhorou alguns aspectos do interior, melhorou o pacote e ampliou as versões, mas o Doblò vive praticamente sozinho no mercado.

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O volume de vendas não chega a ser tão expressivo a ponto de fazer falta na linha: menos de 900 unidades por mês, mas a Fiat não tem nada capaz de enfrentar minivans e crossovers compactos e o Doblò tem feito essa função já que 55% das vendas são da versão Adventure que nem existe na Europa.

Por isso a marca sabe que para crescer em volume precisa atacar o mercado comercial. Portanto, a novidade mais importante, por incrível que pareça, é o Doblò Cargo 1.4, com preço capaz de concorrer com a Kombi. Isso mesmo, esse é o objetivo da Fiat para tentar vender mil Doblòs por mês.

Novidades

O visual da multivan causa a impressão que sempre foi assim. O facelift ficou bem natural, mesmo no Adventure. Este, como sempre, carrega nos plásticos, mas não tanto quanto a Palio Adventure. A Fiat mexeu no interior, principalmente nos revestimentos, mas nada impressionante, assim como o novo grafismo, diferente dependendo da versão. Outra novidade é o sexto banco de série. Como é modular, o assento é fácil de ser instalado. Na versão aventureira, no entanto, o sétimo assento não pode ser adquirido por questões de segurança que envolvem o estepe externo.

O motor 1.4, a novidade mecânica, foi difícil de ser testado: a Fiat trouxe apenas dois exemplares e ficamos até à noite para conseguir avaliá-lo. Seu comportamento na cidade é melhor do que o esperado. Mesmo com quatro pessoas e com o ar condicionado ligado, ele imprimiu uma boa tocada. A relação de marchas, por sinal, pareceu melhor distribuida que no 1.8.

Concepção antiga

Dirigir o Doblò causa uma sensação semelhante a que sentimos este ano a bordo do Pajero TR4 e da picape Ranger. Eles tiveram o visual atualizado, interior reformulado, mas continuam carregando conceitos antigos. O Doblò, por exemplo, não permite que ajustemos a altura do banco do motorista e o recuo do assento é limitado – pessoas muito altas ficam numa posição desconfortável para um veículo voltado para o lazer.

O acesso para a terceira fileira é ruim também se for feito pelas portas laterais de correr. Já pela porta do bagageiro, essa manobra é mais fácil. Se você não liga para isso, a multivan da Fiat continua divertida e extremamente espaçosa. Um carro versátil, porém, que não evolui mais por falta de rivais à altura.

Gostamos

– visual: está com cara de carro “normal”
– motor 1.4: essa foi uma surpresa, mas o pequeno motor não decepcionou
– portas corrediças: são uma praticidade em cidades com suas ruas e estacionamentos apertados

Não gostamos

– acabamento: apesar de ter revestido o interior por completo, há plásticos mal aparados em várias partes
– posição de dirigir: não permite tantos ajustes como um veículo de viagem deveria
– preço: a Fiat diz ter acrescentado muitos equipamentos, mas uma versão de entrada por quase R$ 50 mil é complicado

Fiat Doblò Adventure Locker

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