Fiat Bravo

No dia 29 de janeiro de 2007, a Fiat apresentou em Roma o sucessor do Stilo. O Bravo reeditou o mesmo nome usado na geração do final da década 1990 e que contava com a versão Brava, de carroceria notchback. Portanto, já são três anos e meio desde essa data e o atual hatch médio da marca italiana ainda não chegou às lojas brasileiras, embora rode pelo país em testes há tempos.

Não arrisque escolhas equivocadas ao comprar seu próximo carro! Nossa Consultoria Automotiva irá garantir que você adquira o veículo perfeito para suas necessidades e desejos, proporcionando segurança, conforto e satisfação. Não espere mais para fazer a escolha certa, Clique aqui agora mesmo!

Este dia, enfim, está chegando: a Fiat prepara o lançamento para a virada do ano e mostrará o carro no Salão do Automóvel, como adianta a revista Auto Esporte. Mas será que ainda há expectativa pelo lançamento do modelo?

Seu visual, uma evolução do Punto, já não causa comoção e o preço deverá ser mais salgado para dar sobrevida ao velho Stilo. Mas o mais complicado é que dificilmente a Fiat terá argumento novo ao lançá-lo com tanta defasagem em relação à Itália.

Atrasar tanto a chegada de um veículo não é privilégio da Fiat. Ford, GM e Citroën também introduziram no país alguns modelos anos após o lançamento na Europa – vide o Focus, que chegou aqui na 2ª geração reestilizada. Mas o problema é que o Bravo esteve muito perto das ruas. O que o impediu foi a grave crise financeira mundial, dizem.

Mas será apenas isso? É fato que a Fiat não demonstra a mesma desenvoltura que tem entre os modelos compactos. Enquanto o Uno foi uma tacada certeira, o sedã Linea precisou apelar para vendas para taxistas e frotistas para sustentar sua linha de produção. O antecessor do Bravo, então, o Stilo, manteve o status de coadjuvante assim como o Brava – a exceção nessa história foi o Tipo, um carro que, importado da Itália, chegou por um preço irresistível.

Certamente, se o Bravo fosse de um segmento em que a Fiat domina, como o de sedãs ou picapes compactas, ele já estaria entre nós, mas lançar um produto em que não há certeza de sucesso é um atitude de risco. Sobretudo, numa categoria dominada pelo i30 e pelo Focus, sim, o Focus reestilizado de 2ª geração.

Pois é, se a Ford atrasou, mas venceu, quem sabe o mesmo não acontece com a Fiat daqui há alguns meses.