Outro daqueles modelos que já até cansaram de aparecer em detalhes antes da revelação oficial, o novo Micra deu as caras em Genebra, finalmente. A nova geração do compacto é a primeira pensada como um modelo global, mas nem isso aliviou seu jeitão pacato e humilde.
O Micra usa a nova plataforma V da Nissan e nasceu mais baixo, porém, com entreeixos maior que seu antecessor. NA Europa, terá motor 1.2 litro com apenas 3 cilindros seguindo a tendência de reduzir o tamanho dos motores iniciada pela indústria como um todo. Além da transmissão manual, haverá também uma CVT – graças a Deus, os japoneses não gostam do sistema automatizado.
A versão de 1º mundo terá, claro, outros equipamentos que aqui passam longe, por enquanto pelo menos. Entre eles, estão um sistema que mede o espaço da vaga de estacionamento, teto de vidro, seis airbags, ABS e até ESP. As vendas começam pela Tailândia este mês e chegam à Europa em novembro.
Ah, e o Brasil? Pois é, aqui ele será chamado de March, mas perdemos a preferência por produzi-lo no Paraná para a Nissan mexicana. Que vai chegar barato não há dúvida, mas será que venderá bem? Vide o Tiida e o Sentra que são mal trabalhados no Brasil.
A Nissan do Brasil diz que em breve dará mais informações sobre sua chegada ao país, que inclui uma versão sedã também, prevista para o ano que vem.
carro compacto japonês estilo "fofinho". Obviamente será um carro de nicho no Brasil e não venderá bem.
Só não entendi o preconceito com os automatizados. Claro que são inferiores aos automáticos, mas considero uma alternativa interessante.
Eu teria um, completo, com câmbio automático (convencional, CVT ou automatizado) por menos de 40 mil reais. Seria perfeito para ir e voltar do trabalho. Também saio em defesa dos automatizados, (minha esposa tem um Meriva Easytronic e eu não vejo problemas) acho que vale a pena investir nessa tecnologia que é mais barata e PODE SE TORNAR tão confortável e eficiente quanto os outros sistemas.
Se fosse fabricado aqui, teria alguma chance. Mas importado do México, esquece. Câmbio automatizado? Se for um DSG de dupla embreagem, pode mandar!
Assunto Pertinente:
O Brasil tornou-se o 4º maior mercado mundial automotivo passando a Alemanha.
Porém conveniente dizer que a Europa Ocidental, é considerado um único mercado onde a Alemanha está inclusa, e com isso o Brasil cai para 5º novamente. É que a Europa possui países do tamanho dos Estados brasileiros, com isenção tributária entre os países desse mercado comum europeu.
Soma-se a isso o México, que pode ser considerado como uma extensão de mercado dos Eua.
O Brasil mesmo que com ganho significativo de mercado, vem perdendo para o México seus melhores produtos automotores. Não dá para entender um acordo político e econômico onde favorece claramente o México em detrimento do Brasil. O México já tem uma mãe americana, será que precisa de uma mãe brasileira?
Hoje, qualquer coisa industrializada que se compra, tem ao menos um componente chinês. O Brasil, devido a burocracia exacerbada, alto custo tributário, alto custo e alta burocracia para exportação, péssima infra-estrutura, somente perde mercado, hora seja para empregar mexicanos, hora argentinos, hora uruguaios, e ficamos com a produção de 3 milhões de palios, gols, unos, celtas…
Não entendo o acordo do Brasil e México, se é para valorizar mercado externo, valoriza então países da América do Sul.
Quando foi aberto o mercado automotivo no Brasil no início da década de 90, todo o setor automotivo "brasileiro", sofreu um baque e correu atrás do prejuízo, buscando melhoras em seus produtos à venda.
Porém o mesmo não se observa com a política do Brasil, basta observar os acordos do setor automotivo com México e Argentina. Se tais acordos favorecem inevitavelmente o México pela mãe americana, precisaria haver o mesmo empenho que modernizou o setor automotivo pelos empresários na década de 90, e alterar a política econômica, a infra-estrutura, a burocracia de produção, comercialização e exportação para que o Brasil pudesse enfrentar com vigor a disputa injusta com o México.
O dinamismo do setor automotivo do início da década de 90 para enfrentar a liberação das importações, não ocorre na política para enfrentar acordos entre países.
Enquanto o caro e burocrático Brasil, não tem sua marca "made in Brazil" em cada componente industrial mundo afora, deixemos para a China todas as fatias possíveis de mercado industrializado, seja calçados, roupas, eletrônicos, mecânicos e etc.
Enquanto isso, dá-lhe Micras… mexicano.
A Nissan vai perder uma grande oportunidade de ter um carro de sucesso no Brasil, ao decidir importá-lo do México ao invés de fabricar aqui. Tinha essa oportunidade pois vai lançcar seu compacto antes da Toyota e da Hyndai.
Mas vindo do México, infelizmente o seguro, as peças e a manutenção serão absurdamente caros e vai vender como carro de nicho.
É claro que a política tributária brasileira não ajuda, com altos impostos em cascata que favorecem a importação.
Mas apesar disso carro compacto tem de ser fabricado no Brasil, pois o brasileiro que compra carro compacto prefere o carro nacional, por causa do seguro, peças e manutenção.
Toyota e Hyundai vão lançar e fabricar o carro compacto no Brasil, e vão certamente fazer sucesso, pois o mercado está ansioso por carros compactos com qualidade, coisa que as quatro grandes não fazem questão de fabricar.
A frente me parece interessante. Mas a nissan insiste numas trazeiras que são de dar dó. São ótimos carros, mas o desenho… Nisto as koreanas estão evoluindo a passos largos!
O Comanche foi extenso em seu post mas disse tudo: o Brasil precisa deixar de ser um país prosaico e colonial pra começar a competir em pé de igualdade com outras economias. E chega de "acordos" que só beneficiam outras partes.
Agora sobre o carro: perto de 500 e Agile ele é lindo. Mas quando vendido aí no Brasil atrairá atenção de muitas mulheres, com certeza. Só achei que tá faltando um ponteiro nesse painel.
Em muitos mercados onde a versão anterior era vendida, o público-alvo eram mulheres…
Tendo câmbio automático, ABS e airbag é só me dizer onde é a revenda mais próxima! Tô super curiosa sobre esse carinho.
O Nissan tem um um exterior horrivel, não é agradável à vista e a cor só prejudica este carro. A nível interior é confortável e apelativo