Nardelli, Mullaly e Wagoner em 2008, quando ainda sorriam

Nardelli, Mullaly e Wagoner em 2008, quando ainda tinham motivo para sorrir

Longe de dizermos que a crise financeira já passou e que as vendas de carros nos Estados Unidos estão “fantásticas”, mas quando lemos notícias como a do UOL dizendo que houve uma queda de 40% em março é difícil não concordar com quem acha que a imprensa geral só sabe dar manchete negativa nos últimos tempos. Realmente, houve a tal queda nas vendas se comparados os números de março de 2008, mas aí está a falta de bom senso nesses jornalistas: se apenas divulgarmos a referência para 2008, até setembro daremos notícias ruins, claro, porque o mercado estava aquecido no ano passado e agora opera em outra realidade.

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Ou seja, não adianta comparar dois cenários totalmente distintos. Em vez disso, devemos olhar com lupa a situação nos últimos meses. E aí descobrimos que o mercado americano está se recuperando. Em janeiro, foram 657 000 vendas, em fevereiro, 689 000, e em março, 858 000 unidades comercializadas, 24,5% a mais que em fevereiro.

Concordam que essa notícia soaria mais real nos jornais, revistas e portais? Mas por que será que não falam disso? Deem uma lida na notícia linkada acima e vocês verão que em nenhum momento o jornalista se deu ao trabalho de verificar se o mercado está crescendo este ano. Que pena, descobriria muito mais detalhes importantes.

Um deles é que a Ford foi a marca que mais se recuperou, com 32,4% de crescimento. Que a combalida GM subiu 23,1%, mais que a sua rival Toyota, com 21,2%. E que a Hyundai continua avançando sobre o mercado das marcas mais tradicionais.

A imprensa não precisa elogiar demais, nem criticar demais, apenas mostrar a verdade, mesmo que ela não tenha o impacto que eles buscam para aumentar sua audiência.