Honda Brio

“Agora, Honda City só feito na Argentina”, disse ao jornal Brasil Econômico um membro do sindicato dos metalúrgicos da região de Campinas ao ser perguntado sobre a possibilidade de o Brio ser feito em Sumaré, onde a Honda tem sua maior fábrica no continente. A fonte do jornal também explicou a razão disso: “o compacto será feito no Brasil em 2013”.

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O carro a que ele se refere é o Brio, mas provavelmente uma versão brasileira do modelo asiático. A Honda sempre nega que o Brio venha ao país importado e que o modelo não tem características que agradariam o brasileiro, mas nada impede que a montadora esteja desenhando uma variante mais ao gosto nacional, talvez usando a plataforma desse carro que é praticamente a mesma da família Fit.

Mas como a Honda produziria o Brio (ou sua variante nacional) em Sumaré se lá não há espaço? Essa pergunta é que nos fizemos ontem já que o mesmo sindicalista disse que haverá 3º turno em Sumaré. Um cálculo simples, no  entanto, comprova que há, sim, como produzir o modelo no Brasil em quantidades razoáveis.

A fábrica brasileira trabalha em dois turnos produzindo 620 carros por dia, o que dá pouco mais de 160 mil carro por ano. Caso abra um terceiro turno esse volume pode beirar 190 mil unidades. Somadas às 30 mil unidades que a unidade argentina é capaz de produzir hoje temos 220 mil veículos. O Civic, Fit e City vendem cerca de 150 mil a 160 mil unidades/ano. Ou seja, Sumaré poderia em tese produzir de 60 mil a 70 mil Brios por ano, o que dá quase 6 mil carros por mês. É um volume razoável para um produto vendido apenas como hatch e num mercado com uma enxurrada de lançamentos no segmento.

É o que venderia hoje a Nissan do March caso fosse possível importar a quantidade equivalente a demanda. Com suas rivais japonesas no segmento e a Hyundai prestes a estrear também, a Honda pode perder posições importantes no ranking de vendas além de um público que poderia migrar para seus demais modelos.

Na teoria, tudo perfeito. Vamos conferir na prática.