BMW Série 3 Coupé

O jornal Automotive News, uma espécie de bíblia do setor automobilístico, divulgou nesta semana um ranking no mínimo curioso. Ele aponta quais foram as marcas que mais venderam veículos “verdadeiramente de luxo” em 2009 nos Estados Unidos. E qual o critério par determinar isso? O preço acima de US$ 45 mil (pouco mais de R$ 80 mil).

Não arrisque escolhas equivocadas ao comprar seu próximo carro! Nossa Consultoria Automotiva irá garantir que você adquira o veículo perfeito para suas necessidades e desejos, proporcionando segurança, conforto e satisfação. Não espere mais para fazer a escolha certa, Clique aqui agora mesmo!

Achou pouco? Pois lá um Mercedes-Benz E350 custa em torno disso. Ou seja, na conta não entram modelos como o Classe C, BMW Série 3 e Audi A4, para citar alguns exemplos de modelos que aqui levam a fama de luxuosos.

Segundo o levantamento do Automotive News, cerca de 600 mil carros foram vendidos acima desse valor nos EUA em 2009, volume semelhante a de 2008. E a BMW foi a líder nesse segmento dos luxuosos de verdade.

A marca alemã vendeu 119 219 carros de luxo, ou cerca de 61% do total de 196 502 carros. A Mercedes-Benz veio a seguir com 118 788 carros – 62% do seu portfólio de vendas. Lexus, Cadillac, Infiniti e Audi vieram a seguir. Uma outra curiosidade é que as marcas Land Rover, Porsche e Jaguar não possuem modelos mais baratos que US$ 45 mil no país.

Se fossemos seguir a mesma regra do jornal, teríamos de estipular o valor mínimo do luxo verdadeiro em torno de R$ 250 mil. Fizemos um rápido levantamento nas vendas de 2009 no Brasil e chegamos a um total de 8 000 carros enquadrados acima desse valor. A Mercedes-Benz seria a líder por esse critério com cerca de 2 600 carros e a BMW a segunda, com 2 mil veículos.

É nessas horas que se constata o quão caro é o automóvel vendido no Brasil. Enquanto nos EUA o luxo chega com R$ 80 mil – preço de um mero Corolla SEG -, aqui o limite é estupidamente mais alto. Não é à toa que tenhamos vendido apenas 1,3% do total americano. E nem é questão do segmento de luxo. Esse quadro só reflete que os patamares de preços estão absurdamente elevados aqui. E continuamos sem fazer nada contra isso.