Etanol hidratado: mesmo fim do pró-álcool?

O Brasil é mesmo o “país dos coitados”. Depois da choradeira das montadoras pedindo para ganhar mais mesmo vendendo cada vez mais, agora são os usineiros, produtores de etanol, que fazem terror. Segundo eles, se o governo (sempre ele) não fizer algo, o carro flex vai acabar.

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No raciocínio deles, como o etanol tem demanda muito alta e os preços não baixam, o consumidor deixará de usá-lo em favor da gasolina, que não tem aumento desde 2009. Aí eles vão abandonar a produção aos poucos em favor do etanol anidro que vai na composição da gasolina e pronto: voltamos ao fim do programa pró-álcool.

Que existe um problema, não há como negar, mas alguns setores da economia teimam em reclamar para o governo como se eles não fossem parte da solução. Em setores competitivos, as empresas investem em modernização para baixar custos e enfrentar a concorrência. Nesse caso, é mais fácil culpar a Petrobras, que mantém a gasolina com preço estável. Pode até ser que o governo esteja segurando aumentos, mas a estatal não tem dado prejuízos, ou seja, para o consumidor está bom – embora ainda paguemos caro por um combustível ruim se comparado a outros países.

E o que querem os usineiros? Que o governo aumente o preço da gasolina e que divulgue um “planejamento estratégico” para o setor. Em outras palavras, que crie algum tipo de benefício para essas empresas investirem na ampliação da produção, que está estagnada desde 2008.

Curioso que na época do boom do carro flex, muita gente quis comprar usinas, investir no Brasil e agora virou um mico produzir álcool combustível. O mercado de carros bicombustíveis é imenso, o consumidor prefere o etanol por ser mais limpo e a tendência é que mais e mais carros com esse tipo de motor sejam fabricados. Sobra demanda e ninguém interessado em dar conta dela. Será incompetência ou outra coisa?