Manual ou automático? Nenhum dos dois. O novo câmbio que a General Motors passa a disponibilizar na minivan Meriva é um equipamento “automatizado”. Sim, estamos falando do Meriva Easytronic, que ganhou uma nova opção de transmissão para competir com o Honda Fit CVT e o Peugeot 206 SW Automático.

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O Meriva usa um câmbio inédito no Brasil, chamado também de MTA em inglês (sigla para “Manual Transmission Automatized”, que explica bem o conceito: é um câmbio manual automatizado, ou seja, ao invés de o motorista acionar a embreagem nas trocas, quem faz esse trabalho é o sistema.

É diferente das transmissões manuais sem embreagem que chegaram a ser usadas pelo Classe A, da Mercedes-Benz, pelo Siena, da Fiat, e pela própria GM no Corsa, mas sem sucesso. Neste caso, o câmbio é idêntico ao manual, o que gerava certa confusão na sua operação.

O Easytronic é diferente. Sua disposição é semelhante ao de um câmbio automático – há a opção A que equivale ao Drive, e a seqüencial em que as trocas são executadas levando-se a alavanca para frente (marcha para cima) ou para trás (marcha para baixo). Há até uma opção esportiva que acelera a troca de marchas.

Dirigir o Meriva, no entanto, é uma experiência um pouco diferente. Como se trata de uma embreagem comum, ao se trocar de marchas há um leve tranco caso não se alivie a aceleração. Mas é questão de costume e o sistema é válido principalmente por custar metade de uma transmissão automática. Claro, está há anos-luz de um câmbio CVT mas cumpre seu papel.

Diz a GM que o carro é mais econômico que os modelos com câmbio manual devido ao uso mais adequado, mas isso só o tempo dirá. O que podemos adiantar é que a Meriva Easytronic é a versão mais cara da linha agora: custa R$ 54 314 e está disponível apenas no pacote Premium. É R$ 2 000 a mais que a versão Maxx, com câmbio manual.

Em relação ao desempenho, o Easytronic manteve a velocidade máxima da versão manual, mas perdeu em aceleração, pouco mais de 1 segundo tanto com álcool quanto com gasolina.

A Chevrolet terá a primazia desse equipamento por pouco tempo. Já no mês que vem a Fiat deverá introduzir a mesma tecnologia no Stilo e, mais tarde, o Idea poderá seguir seu exemplo.